Capítulo 5
- Olhe pra ele, está à dose horas assim, e nem se quer
nós conseguimos ver sinal de fraqueza nele.
- Meu irmão é forte Luís, mas a qualquer sinal de algo
pior nós o acordaremos.
- Está bem.
- Eu preparei o gravador e a câmera apontada para ele,
Bianca, se ele retornar curado de seus traumas, nós ficaremos famosos.
- Não é a fama que me impulsiona Luís, eu só quero ver
ele bem de novo.
Enquanto estes conversavam passos eram dados ao redor do
corpo inconsciente de Cristian, vultos passavam pela câmera, esses giravam e
giravam, e faziam sua vida afui vida dele passar diante de seus olhos.
As mãos no breu da madrugada agarravam em seus braços e
pernas, unhas afiadas rasgavam sua carne, fixava em seus ossos, a gélida
sensação da morte o rodeava, o tempo parou naquela madrugada, os segundos
pareceram horas.
- Cristian oque está acontecendo. – Minha mãe gritava. Eu
comecei a me debater no chão, estava em um transe sinistro.
Após o transe eu via a vida mais para a verdade que ela
significa, o sentido dela estava muito claro para mim, eu queria me ver livre
do que eu tinha visto, fiz o possível para minha mãe achar que estava louco,
queria ser tratado e deixar de acreditar no que eu tinha visto, escutado.
Consegui com que ela acredita-se e o psiquiatra também, fiquei internado um mês
e nesse tempo eu pude perceber uma força em mim, eu tinha a percepção de
perigos ao meu redor, a aura de outras pessoas, e quando estava na hora delas
partirem, uma força ao meu redor puxava o seu espírito até mim e eu sentia-me
mais forte.
Ao voltar à escola eu tinha um jogo importante entre
salas, eu desejei que minha sala ganhasse no dia seguinte o goleiro amanheceu
morto, não sabia se eu contaria para as outras pessoas, se contasse talvez não acreditassem
em mim, a palavra de um louco, então deixei passar, mas o sentimento de remorso
me corroeu, algo estava crescendo atrás de minha força e da força dos outros,
eu agora podia enxerga-lo logo atrás de mim, sugando minha vitalidade, estava
lá, imenso, uma sombra com olhos de engolir almas, pude ao vê-la me sentir
seguro.
Fui dormir, com a intensão de saber oque era a coisa que fazia meu corpo muito superior para minha idade,
mas que me trazia tristeza e morte.
Ao adormecer com essa intensão, tenho minha alma raptada
enquanto vagava pela rua de minha casa, sou levado encapuzado até que o tiram de
mim, estava em uma casa com uma arvore com uns dez metros de altura à frente, o
quintal da casa estava iluminado por velas e com vários bancos dispostos ao redor
de um livro apoiado em uma mesa, este era tinha dois metros de largura e meio
metro de altura, este tinha uma aura dourada ao redor.
Os convidados foram chegando no que parecia ser uma festa
macabra, com roupas pretas, e foices nas mãos, aquela imagem eu conhecia, era a
típica imagem da morte, o anjo que controla a pedido de Deus a existência dos
seres humanos. Eu fui conduzido até a frente do livro e atrás do mesmo estava
oque vinha me perseguindo a mais de um mês. Mas este agora estava bem vestido e
não tinha mais a mesma face assustadora de antes, mas seus ajudantes sim.
- Aí está ele nosso mais promissor aprendiz, antes de
mais nada você não causou a morte daquele menino, já estávamos planejando a
morte dele. Ele pegou sarampo, seu desejo não interferiu nenhum pouco, mas você
ganhou créditos por ter nos ajudado.
- Ajudado no quê, e quem são vocês?
- Nos ajudado a levar a morte a algumas pessoas, nós
somos enviados de Deus para trazer a paz a quem têm sede, estes são meus
ajudantes e eu sou a morte. - Um arrepio atravessou minha espinha, do sonho
para meu corpo, do corpo pro meu espírito, sabia então, que eu estava condenado.