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Perturbação Sobrenatural capítulo 4

   Capítulo 4


- Olhe os olhos dele eles estão parando de se mover freneticamente- Diz Luís.
- Acho que ele vai chegando perto do final de sua regressão, você acha que nós corremos algum risco? – Pergunta bianca.
- Não amor, ele estará vivenciando algo psicológico como você mesmo sabe.
- Mas e se não for eu tenho medo Luis. No fundo Luís preferiu se calar, gostando muito de fenômenos paranormais, este estava prestes a manifestar uma regressão ao mundo sobrenatural do passado de uma pessoa, pegar seu depoimento e ser famoso por ter registrado oque aconteceu. Praticante de magia negra este fazia de tudo para esconder de Bianca, com medo de que ela o abandonasse. 
Cristian havia acordado no domingo após a aparição da segunda criatura na varanda, com a impressão que o dia não seria bom, seu sorriso não tinha significado, sua vida estava carregada de uma energia que o puxava para baixo a cada passo, passou a odiar sua vida, a dos outros e de todos.
Seus pais estranharam a mudança de comportamento de um dia pro outro, então o colocaram em um psicólogo e este o identificou como depressivo.
O diagnóstico serviu como uma válvula de escape do que estava se passando realmente comigo, eu me via sego de ódio, entrando em brigas na escola com a intensão de tirar sangue e quem sabe matar alguém, tudo era justificado pela depressão.
Mas eu não deveria recusar o chamado daquelas criaturas que apareceram a mim, será que eram anjos, demônios ou espíritos, segundo minha religião, demônios, segundo eu espíritos, segundo minha irmã seu anjo da guarda. Se fosse, por que me sinto tão mal? Prefiro ficar com as duas ultimas opções.
Faço o convite para os meus pais para retornar a casa dos meus bisavós com a intenção de aceitar o chamado destes seres desconhecidos para mim, queria entender por quê aparecem só para mim e não para qualquer um de minha família.
Todos aceitam e vão de boa vontade para a casa, como forma de mostrar a mim que eu não devia ter medo do lugar, mas isso para mim já era passado, oque eu via agora eram possibilidade de futuro.
Estando na casa com todos reunidos eu decido fazer um ritual para chamar oque quer que fosse que estivesse naquela casa, para isso espero todos dormirem. De madrugada fico na sala escura sozinho no centro, com todas as janelas cobertas pelas cortinas vermelhas e desbotadas agora negras no breu da noite.
Começo dizendo em vós baixa:
-Oque quer que esteja na escuridão da noite, me atormentando, me chamando, me fazendo ter outra visão do mundo, me mostre agora suas intensões em aparecer para mim tão discreto.
Ao finalizar percebo olhos fixos em mim na escuridão, ouço batidas em todas as janelas da sala com força o suficiente para acordar todos. O medo toma conta de mim, fecho os olhos bem forte, agora oque estava ao meu redor está perto o suficiente para ouvir sua respiração, sentir suas mão frias e o cheiro de incenso tomando o ar.

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